Projetos Culturais
A Ideia:
Elaborar a criação de um site (portal) aos moldes de sites como beatport.com, traxsource.com, juno.co.uk para comercializar faixas de música eletrônica de dj’s, produtores e labels parceiros revertendo o arrecadamento em doações para instituições beneficentes interessadas em promover a inclusão social através de artes e música.
Objetivo:
Utilizar a música eletrônica como forma de promover a inclusão social de indivíduos desfavorecidos, seja por classe social, educação, idade, deficiência física ou outros através de comercialização digital de faixas de música eletrônica sem fins lucrativos, realização de eventos de música eletrônica beneficente e cursos gratuitos de discotecagem e produção musical.
Fase 1 – Estabelecendo Parceiros
Nesta fase do projeto é importante estabelecer inicialmente três tipos de parceiros que irão ajudar na elaboração do projeto:
1. Desenvolvedores Web e Profissionais de publicidade
· Grupo de Desenvolvedores Web interessados em criar o site e trabalhar de forma colaborativa para desenvolver toda a parte funcional, logística e visual e que tenham disponibilidade posterior para dar suporte e atualização.

· Profissionais de publicidade para elaborar a promoção e divulgação do site nos veículos de mídia.
2. Dj’s, Produtores e selos nacionais de música eletrônica
· Como o site não visa lucros é necessário que os Dj’s, produtores e selos cedam faixas, sets e produtos promocionais tais como camisetas e cd’s apenas para colaborar com o projeto e como divulgação de seu próprio trabalho. Para os dj’s e produtores iniciantes é uma ótima forma de promoção e para os consagrados é um jeito de enobrecer ainda mais todo o trabalho que já fizeram pela música eletrônica nacional.
3. Instituições que irão receber as doações


· Todas as instituições que trabalham em prol da inclusão social são potenciais candidatas a receber as doações, mas como não é possível beneficiar todas é interessante trabalhar com as que já possuem uma política de utilização de artes e música como forma de inclusão. Instituições de ensino público também seriam candidatas às doações.
Fase 2 – Custos
· O projeto envolve eventuais custos como contratação de servidor de hospedagem, confecção de material promocional, taxas de bancos, impostos e outros que possam surgir com a expansão do projeto, o ideal será procurar além dos já mencionados parceiros da fase 1 empresas privadas e pessoas físicas que queiram dar o seu apoio financeiro.

· É importante também elaborar um bom dimensionamento dos custos para que não haja impedimento para o sucesso do projeto, assim todos os parceiros envolvidos saberão exatamente quanto, o que e a finalidade do que estarão disponibilizando.

· Caso haja emergência na arrecadação de fundos uma porcentagem das vendas poderia ser usada na manutenção do projeto sempre adotando transparência para esclarecer aos usuários do site o destino de seu dinheiro.

· Há necessidade também de dimensionar o preço final dos downloads, botando na balança fatores como preços de outros portais do mesmo segmento, impostos, taxas geradas por boleto e cartão de crédito, entre outros, sem esquecer o principal que é verificar as necessidades das instituições e qual é a meta de vendas para suprir essas necessidades.
Fase 3 – Divulgação
· Além dos eventuais parceiros na área de publicidade a divulgação seria feita também nos principais veículos de mídia de música eletrônica com inserção de banner e menções em sites.

· Menções em rádio de música eletrônica como por exemplo Energia 97fm, maior divulgadora da cena no país e que já possui histórico de trabalhos em projetos sociais.

· Criação de perfis em redes sociais que são ferramentas poderosíssimas em matéria de divulgação, grande parte de consumidores de e-music utilizam essas redes.

· A maioria dos dj’s e produtores hoje em dia usa a internet como forma de divulgação e é interessante pra eles divulgarem suas faixas em seus sites e blogs, o portal estaria sendo divulgado também quando o parceiro divulgar sua faixa que está no portal.

· Vendas cruzadas: Ao visualizar ou a comprar uma faixa de certo produtor a página poderá conter um link para compras de faixas que o produtor comercializa em outros sites e incentivar a ele ao fazer o inverso trazendo benefícios para ambos.

· Divulgação tradicional para o público alvo tais como distribuição de flyers em portas de clubs.
Fase 4 – Expansão
Com o eventual sucesso a fase quatro consistiria em criar mais formas de promover a inclusão social através do portal além da venda de música eletrônica, abaixo proponho algumas ideias:

· Parcerias com clubs e dj’s para realização de festas do site com dinheiro de bilheteria revertido às instituições. Nestas festas também poderia ser realizado campanhas do agasalho e de arrecadação de alimentos..

· Venda de material promocional como camisetas, cd’s, chaveiros e brindes.


· Cursos, workshops e palestras gratuitos de discotecagem e produção promovidos pelo site, realizados nos locais de instituições que preparam os indivíduos excluídos socialmente para o mercado de trabalho, com a possibilidade dos alunos ou os que tiverem melhor aproveitamento possam tocar uma noite em algum Club como prêmio.
Considerações Finais
· O site abrangeria todos os estilos de música eletrônica e em todos os formatos.

· Qualquer parceiro é bem-vindo mas é primordial ter como parceiros gente que conhece a cena.

· No fechamento de cada mês o site disponibilizaria as prestações de conta para os usuários e navegadores para demonstrar onde o dinheiro foi investido.

· Interessante também seria vender faixas já consagradas, mas que já não geram tanto retorno financeiro para seus produtores.

· Ainda que exista uma forte tendência dos usuários em baixar música gratuitamente um portal como esse destinado a um projeto social serviria de incentivo a eles baixarem legalmente.

· Especialistas dizem que no Brasil há mais de 4 milhões de consumidores de música eletrônica e o mercado continua crescendo, se pelo menos 0,1% desses 4 milhões baixasse 1 música por mês a 2 reais já daria pra suprir as necessidades básicas de uma instituição neste mês.

· Este projeto pelo fato de envolver uma série de parceiros seria a chance de mostrarmos também que a cena eletrônica é unida e tem maiores preocupações do que a mídia insiste em mostrar.
Festival Something Strange
A música é um fenômeno universal, que está presente na história de todos os povos e civilizações, em todo o globo, desde a pré-história. E, desde os primórdios, a música faz parte do dia-a-dia das comunidades, se manifestando de diferentes maneiras, em ritos, festas e celebrações das mais diversas.
Assim, propomos a realização do “1º Festival Something Strange”, como um meio de utilizar a música como uma instância privilegiada de socialização de todos os seguimentos de nossa comunidade.
OBJETIVOS
Organizar um evento popular voltado para a divulgação e promoção de música eletrônica.

O objetivo central desde festival é mostrar que colaboração pode ser uma das melhores maneiras de se promover uma relação saudável de arte e música. A proposta aqui é reunir djs e produtores consagrados com jovens talentos para fazer com que se encontrem e trabalhem juntos.

Proporcionar aos convidados participantes do nosso projeto a possibilidade do registro em vídeos de seu próprio trabalho, assim como para nós. Que auxiliará na busca pela identidade de cada um, e, com isso, também no desenvolvimento e significação das relações sociais.
Justificativa
A sobrevivência de projetos autorais alternativos deve ser vista como uma forma de oxigenar as idéias do meio cultural, por dar oportunidade a conceitos e idéias que muitas vezes não teriam espaço nos meios tradicionais ou no mercado. Manter em atividade tais iniciativas requer enorme dedicação e empenho pessoal, por serem projetos cuja pesquisa e realização muitas vezes não são amparadas pelas instituições tradicionais e também por não entrarem num perfil do mercado, acabam por se fragmentando.
Contra Partida Social